As grutas, as rochas imensas
Das serras o grande fragor
Proclamam bem alto, constantes
Um hino ao teu nome, Senhor
Nos céus e no mar e na terra
Nos bosques, nos prados em flor
No fragoso alcantil, nas escarpas da serra
Um hino ressoa ao Senhor
Do céu as estrelas brilhantes
A Deus estão sempre a cantar
Favônios que passam de manso
São hinos no seu soluçar
As rolas balseiras na mata
Por entre as ramagens em flor
Contentes pipilam à tarde
Cantando em celeste candor
E tu, que no mundo vagueias
Nao cantas? Que hinos são teus?
Não achas momentos na vida
Em que glorifiques a Deus?